O ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid, teve nesta segunda-feira (3) removida a tornozeleira eletrônica que monitorava seus movimentos. A medida ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir o julgamento relacionado especificamente a Cid no processo da trama golpista, embora outros réus ainda aguardem a decisão sobre seus recursos.
Na última quinta-feira (30), o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela relatoria do caso no STF, determinou o início do cumprimento da pena por tentativa de golpe de Estado por parte de Mauro Cid. Ele foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto — a menor pena aplicada entre os envolvidos no núcleo central da acusação.
Sob o regime aberto, Cid deve permanecer em sua residência, podendo sair apenas mediante autorização judicial, e está proibido de deixar o território nacional. Além disso, ele cumpre outras medidas cautelares determinadas pelo colegiado da Primeira Turma do STF.
Cid colaborou com a investigação como delator, o que influenciou na definição de sua pena, que inclui ainda o monitoramento eletrônico, cuja remoção foi autorizada após a audiência realizada nesta segunda. O processo contra os demais acusados ainda está em andamento no STF, com recursos em tramitação.









