sexta, 14 novembro 2025

Dosimetria

há 1 mês

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Relator pretende votar PL da Dosimetria na próxima semana, mas decisão depende de acordo com Senado

Deputado Paulinho da Força se reuniu com Hugo Motta para ajustar projeto que prevê redução de penas de condenados por atos antidemocráticos

Atualizado: há 1 mês

Ricardo Prado

O relator do projeto da Dosimetria, deputado Paulinho da Força (SD-SP), se encontrou nesta terça-feira (7) com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para avançar na articulação do texto. De acordo com Paulinho, a proposta “avançou bastante” durante a reunião, mas a votação ainda depende de um entendimento com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), já que os senadores analisariam o projeto após a aprovação na Câmara.

Segundo o relator, o encontro com Motta durou boa parte da manhã e serviu para alinhar caminhos e buscar a pacificação entre as duas casas legislativas. “Hugo está conversando com Davi Alcolumbre, e acredito que a partir daí teremos um caminho mais pacificado”, disse Paulinho.

O deputado afirmou que pretende fazer ajustes finais no texto e apresentar uma nova versão da proposta entre esta quarta-feira (8) e, no máximo, a próxima segunda-feira (13). A expectativa é votar o projeto em plenário na terça-feira (14). No entanto, Paulinho já precisou adiar a apresentação de seu relatório em outras ocasiões, o que mantém a data sujeita a alterações.

Principais alterações discutidas
Entre as medidas em discussão, uma das possibilidades seria não somar as penas dos crimes relacionados à tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e ao golpe de Estado. Nesse caso, seria aplicada apenas a pena do crime mais grave, o que reduziria o tempo total de prisão dos condenados.

O relator indicou ainda que estuda a possibilidade de reduzir em até 11 anos as penas de indivíduos envolvidos na tentativa de golpe de 2022 e nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Paulinho tem mantido diálogo constante com as bancadas para ajustar a proposta antes da votação.

A articulação reflete um esforço para conciliar interesses na Câmara e no Senado, garantindo que o projeto possa avançar sem impasses institucionais, segundo o relator.
 

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