A iminente fusão entre o PSDB e o Podemos está agitando o cenário político de Mato Grosso do Sul. A discussão sobre o futuro da sigla tucana no Estado tem gerado especulações, especialmente porque o PSDB é um dos maiores partidos locais, com o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja à frente de uma base sólida de apoio político, incluindo três deputados federais e 44 prefeitos.
Embora a fusão com o Podemos seja vista com cautela por grande parte da bancada estadual, o processo pode abrir novas possibilidades para o fortalecimento da sigla, mas também coloca em risco a estabilidade interna. A maior parte dos deputados estaduais, especialmente do PSDB, não considera a fusão favorável, pois entende que a união com o Podemos não traria ganhos substanciais em termos de representatividade. Isso pode levar a uma debandada de parlamentares, já que a fusão permite a troca de partido sem perda de mandato.
Outro fator que gera incerteza é o futuro das lideranças do PSDB, como Riedel e Azambuja. Ambos aguardam a definição sobre a fusão para tomar decisões sobre seu futuro político. A perspectiva de uma nova aliança com o Republicanos surge como uma alternativa, considerando a proximidade do partido com o PSDB de Mato Grosso do Sul. Contudo, a aliança não está fechada, e as definições ainda podem afetar a composição da base política do Estado.
Além disso, as eleições de 2026 estão no horizonte, e com as mudanças que a fusão pode causar, o jogo político no Estado pode se tornar ainda mais dinâmico e imprevisível. As movimentações de deputados, vereadores e lideranças locais estão sendo observadas de perto, já que todos terão que se reposicionar nas próximas janelas partidárias. A fusão entre PSDB e Podemos, além de ser um movimento estratégico para a sigla, poderá redefinir o mapa político do Estado nos próximos anos.