A definição do futuro político de Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, figuras centrais do PSDB em Mato Grosso do Sul, está longe de ser resolvida. Em um cenário de intensas negociações entre os principais partidos do estado, os dois líderes aguardam o momento certo para decidir o melhor caminho para as eleições de 2026.
A possibilidade de fusão, incorporação ou criação de federação entre o PSDB e partidos como o PSD, MDB ou Republicanos vem sendo discutida em várias esferas do partido. Embora as negociações nacionais ganhem destaque, a escolha de Azambuja e Riedel dependerá da análise detalhada dos impactos que essas mudanças podem ter nas candidaturas do ex-governador ao Senado e do atual governador à reeleição.
A principal preocupação é garantir a continuidade das alianças políticas que têm sido fundamentais para a gestão estadual. A intenção é buscar um cenário que fortaleça as bases eleitorais no estado, levando em consideração as dinâmicas internas de Mato Grosso do Sul e as movimentações no plano nacional.
Além da fusão, há a necessidade de alinhar interesses com outras legendas que compõem a coalizão de apoio ao governo estadual, como PL, PP e Podemos. As negociações envolvem não apenas questões regionais, mas também a perspectiva de ampliar a influência do PSDB no cenário político nacional, onde o partido enfrenta desafios internos, especialmente em estados como São Paulo.
O tempo é um fator crucial, já que a definição sobre a fusão, incorporação ou criação de federação precisa ocorrer nos primeiros meses de 2025 para garantir que as novas estruturas partidárias estejam estabelecidas a tempo das eleições de 2026.