A Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para apurar denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. As acusações foram divulgadas pela ONG Me Too Brasil, que relatou ter recebido relatos de assédio envolvendo o ministro, embora os nomes das supostas vítimas não tenham sido divulgados.
O diretor-geral da Polícia Federal confirmou que a investigação será iniciada por iniciativa da própria instituição, mesmo sem uma representação formal. A expectativa é que o inquérito seja instaurado ainda nesta sexta-feira e que os depoimentos das partes envolvidas comecem na próxima semana.
A Comissão de Ética da Presidência da República também decidiu abrir um procedimento para investigar o caso. O ministro foi convocado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União e ao advogado-geral da União.
O ministro dos Direitos Humanos negou as acusações e afirmou que as denúncias visam prejudicar seu trabalho e suas causas. Em uma nota pública, ele repudiou as alegações, chamando-as de mentiras e ataques pessoais. Ele destacou que a denúncia é uma tentativa de desacreditar seu trabalho em prol dos direitos humanos e anunciou que tomará medidas legais contra as acusações.
A Me Too Brasil confirmou que as denúncias foram feitas por meio de seus canais de atendimento e que as vítimas receberam apoio psicológico e jurídico. A ONG destacou a importância de investigar as denúncias e garantir que a justiça seja feita, especialmente em casos envolvendo figuras públicas.
O caso segue em desenvolvimento, com as autoridades comprometidas em tratar a situação com a seriedade e celeridade necessárias.