O ex-policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva, condenado a mais de 32 anos de prisão por duplo homicídio, foi encontrado morto em sua cela no presídio militar de Campo Grande, na tarde de 3 de novembro. Lúcio cumpria pena pelo assassinato de sua ex-esposa, Regianni Rodrigues de Araújo, e do amante dela, Fernando Enrique Freitas, em um crime que chocou a população de Paranaíba.
O corpo do ex-PM foi descoberto entre 15h50 e 17h, após uma videochamada realizada por uma tenente da PM, que mantinha um relacionamento com ele. Durante a chamada, Lúcio demonstrou sinais de desespero, o que levou a tenente a informar seus superiores sobre o possível risco de suicídio. Quando as equipes de plantão chegaram ao local, encontraram Lúcio morto, utilizando um cordão para amarrar-se a uma beliche.
Lúcio foi condenado em 2021 por um crime cometido em 5 de outubro de 2019, quando matou Regianni e Fernando após descobrir mensagens que sugeriam um caso entre os dois. A esposa de Fernando foi a responsável por informar Lúcio sobre a suposta traição, o que o levou a confrontar o casal. O ex-PM invadiu a casa de Fernando, onde iniciou a sequência de disparos que resultaram nas mortes.
Após o crime, Lúcio fugiu para uma propriedade rural e se entregou à polícia três dias depois.