O Governo de Mato Grosso do Sul lançou, nesta quarta-feira (27), o Pacto Pantanal, considerado o maior programa de conservação ambiental do país. Com investimentos de mais de R$ 1,4 bilhão, a iniciativa busca equilibrar desenvolvimento sustentável e qualidade de vida para as comunidades pantaneiras.
A estratégia prevê ações em diversas frentes, incluindo a recuperação de bacias hidrográficas, incentivos à produção sustentável e fortalecimento da governança ambiental. Um dos destaques é a criação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) Bioma Pantanal, que remunerará ribeirinhos, produtores rurais e povos originários por práticas que contribuem para a preservação do bioma.
Segundo o governador Eduardo Riedel, a iniciativa é um marco para o Estado e pode servir de modelo para outras regiões. "Estamos construindo um caminho sólido para garantir a preservação do Pantanal e melhorar a vida de quem vive ali", afirmou.
O programa inclui medidas para prevenção e combate a incêndios, com a destinação de R$ 34,8 milhões ao Corpo de Bombeiros, ampliação de bases operacionais e instalação de estações meteorológicas. Além disso, um decreto de emergência ambiental foi assinado, em vigor por 180 dias, devido ao risco elevado de queimadas.
O Pacto Pantanal será executado ao longo de cinco anos, com impacto direto na infraestrutura, educação, segurança e saneamento da região. “É uma política inovadora, que alia crescimento econômico e preservação ambiental de forma concreta”, destacou João Paulo Capobianco, representante do Ministério do Meio Ambiente.
O programa conta com apoio do governo federal e de entidades ambientais, consolidando Mato Grosso do Sul como referência em conservação e desenvolvimento sustentável.