Autoridades das Filipinas confirmaram nesta terça-feira (4) que o número de vítimas fatais causadas pelo tufão Kalmaegi já ultrapassava 40 pessoas, enquanto a destruição provocada por ventos violentos e enchentes se espalhava por várias províncias centrais do país.
Impacto e evacuação massiva
O tufão — chamado localmente de “Tino” — atingiu as regiões das Visayas e partes de Mindanao com rajadas que superaram os 150 km/h e chuvas torrenciais que causaram inundações, deslizamentos e cortes de energia generalizados.
Na província de Cebu, dezenas de mortos foram registrados e centenas de residências ficaram submersas em poucos minutos. Em uma ocorrência adicional, um helicóptero militar que transportava ajuda humanitária caiu em Agusan del Sur, provocando ao menos seis mortes entre a tripulação.
Mais de 300 mil pessoas foram retiradas de áreas de alto risco. Autoridades alertaram para a possibilidade de maré de tempestade superior a 3 metros em zonas costeiras.
Resposta das autoridades e próximos passos
O órgão federal de gerenciamento de calamidades, o National Disaster Risk Reduction and Management Council (NDRRMC), mantém equipes de busca e resgate em alerta enquanto realiza levantamentos de estragos em infraestrutura, estradas e linhas de comunicação. O desastre também interrompeu voos, bloqueou portos e deixou centenas de milhares de pessoas sem energia elétrica.
Especialistas em clima apontam que a frequência e a intensidade de tufões como esse estão sendo potencializadas pelas mudanças climáticas, que elevam a umidade atmosférica e favorecem tempestades mais severas.









