Na tarde de ontem (10), o Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, foi cenário de uma manifestação expressiva de servidores públicos estaduais. Munidos de faixas e cartazes, eles protestaram contra a cobrança de uma nova taxa de contribuição e o reajuste de valores praticados pela Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems).
O ato ocorreu paralelamente à Assembleia Geral Extraordinária (AGE) convocada pela diretoria da Cassems, que reuniu associados titulares para discutir mudanças no estatuto da entidade. A proposta de alteração estatutária é apontada como uma medida crucial para enfrentar os desafios dos planos de saúde no Brasil e garantir a sustentabilidade financeira da instituição, mas também gerou insatisfação entre os servidores.
Insatisfação e reivindicações
Os manifestantes criticaram o aumento das taxas e cobraram maior transparência na gestão da entidade. Entre os principais alvos das críticas estão a nova contribuição fixa e os reajustes, que, segundo os servidores, geram impactos financeiros significativos. As faixas exibiam frases de repúdio, como “Não à nova taxa” e “Transparência já”, reforçando o descontentamento da categoria.
Assembleia restrita e foco em mudanças estatutárias
A AGE foi restrita a associados em dia com suas obrigações financeiras e com cadastro regularizado. Durante a reunião, os participantes discutiram tanto as dificuldades enfrentadas pelos planos de saúde no cenário nacional quanto as mudanças internas necessárias para a Cassems.
A proposta de alteração estatutária foi o ponto central das discussões, com potenciais impactos na estrutura administrativa e financeira da instituição. Segundo a diretoria, as mudanças visam preservar a sustentabilidade da Cassems diante de um cenário econômico desafiador, mas enfrentam resistência por parte de servidores que se sentem prejudicados pelas medidas anunciadas.
