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Cidades

20/06/2023 10:00

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Semana que marca o início do inverno começa com sol, no entanto permanecem com temperaturas baixas

No centro-sul do estado o termômetro fica entre 5°C e -2°C, sendo 2°C em Campo Grande.

Atualizado: 21/06/2023 09:28

Redação

O inverno, que chega oficialmente nesta quarta-feira (21), deve ser marcado por temperaturas acima da média em Mato Grosso do Sul. As baixas temperaturas, já verificadas nos últimos dias, vão continuar pelas próximas semanas na maior parte do Estado. Além disso, segundo o Cemtec-MS, a estação mais fria e seca do ano que vai até 22 de setembro indicará um inverno mais quente comparado aos anos anteriores e mais chuvosa.

Há previsão, de acordo com prognóstico feito pelo meteorologista Natálio Abrãao, o final de junho e as duas primeiras semanas de julho poderão ter dias com temperaturas negativas. No centro-sul do estado o termômetro fica entre 5°C e -2°C, sendo 2°C em Campo Grande. Além disso, entre 12 e 18 de julho, o fortalecimento de sistemas de alta pressão no extremo sul da Argentina indicam potente massa de ar polar com características para temperaturas próximas a 0°C entre Ponta Porã e Sete Quedas.

Há 80% de chance de geadas no centro-Sul do estado e ventos acima de 40kmh elevando a sensação térmica. Já entre 15 e 20 de julho, bem como no início de agosto, as temperaturas ficam moderadamente baixas em Corumbá, Murtinho, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Jardim e Guia Lopes.

Até o fim de julho deve gear em Ponta Porã, Amambaí, Dourados, Paranhos, Eldorado, Mundo Novo, Maracaju, Rio Brilhante, Sidrolândia e Sete Quedas além das cidades situadas no Centro-Sul.

EL NIÑO - O inverno brasileiro será mais quente em 2023, informa o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As temperaturas devem subir por causa da formação do fenômeno El Ninõ. “A principal consequência para o nosso inverno é a temperatura ficar, em média, um pouco acima do normal, principalmente na região central do Brasil”, disse o meteorologista Gilvan de Oliveira, do Inpe. O El Niño ocorre quando as temperaturas da superfície do Oceano Pacífico ficam acima do normal.

O pesquisador alerta que o aumento das temperaturas no período seco como consequência do El Niño eleva o risco de queimadas. “Temos que ficar atentos com o tempo seco e temperaturas um pouco mais altas e o risco maior em relação ao aumento de queimadas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, principalmente no Cerrado brasileiro”, disse.

O Cemtec-MS informa que há 94% de probabilidade de ocorrência do fenômeno El Niño durante os três meses de inverno, ou seja, a tendência geral é de aumento das chuvas e padrões de temperaturas mais elevados, principalmente no inverno.

O El Niño faz parte do fenômeno Enos, que se refere às mudanças na temperatura do Oceano Pacífico Equatorial. É considerado um fenômeno de aquecimento das águas superficiais do Pacífico, enquanto o La Niña deixa as águas do oceano mais frias do que a média histórica.

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