Na terça-feira (1º), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou o mais recente boletim epidemiológico da dengue em Mato Grosso do Sul, revelando um cenário preocupante. Em apenas 8 meses, o Estado confirmou um total de 37.160 casos de dengue, número que já ultrapassa todo o ano de 2022. Além disso, foram registrados 36 óbitos em decorrência da doença, em comparação com 24 no ano anterior.
O avanço alarmante da dengue no Estado vem causando preocupação entre as autoridades de saúde. Em 2023, os números de casos e mortes aumentaram significativamente em comparação ao mesmo período do ano anterior. No ano de 2022, foram confirmados 21.328 casos de dengue e 24 mortes ao longo de 12 meses, enquanto em apenas 8 meses de 2023, os registros de casos e óbitos já superam esses números.
Entre as cidades afetadas, Novo Horizonte do Sul e Juti foram palco dos dois mais recentes óbitos. Em Novo Horizonte do Sul, uma paciente de 64 anos, com comorbidades, faleceu em 16 de junho, enquanto em Juti, uma paciente de 39 anos, sem comorbidades, perdeu a vida em 29 de maio.
As autoridades de saúde estão em alerta para combater a propagação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e conscientizar a população sobre a importância da prevenção. A adoção de medidas preventivas, como eliminar possíveis criadouros do mosquito em residências e evitar o acúmulo de água parada, é fundamental para conter o avanço da doença.
A SES reforça que é essencial a busca por atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas da dengue, pois o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações graves e óbitos decorrentes da doença. A população também é incentivada a adotar medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e roupas que cubram a maior parte do corpo, especialmente durante os períodos de maior atividade do mosquito.
