Cientistas chineses anunciaram um avanço significativo no desenvolvimento de fusão nuclear controlada, com o reator HL-3 atingindo temperaturas recorde de 117 milhões de graus Celsius nos íons e 160 milhões de graus Celsius nos elétrons. Esse feito aproxima o país das condições necessárias para replicar o processo de fusão que ocorre no Sol.
O que é o "Sol Artificial" chinês?
O HL-3 é um reator de fusão nuclear do tipo tokamak, projetado para confinar plasma em um campo magnético em forma de anel. Seu objetivo é reproduzir a fusão de núcleos atômicos leves, como o deutério, para formar núcleos mais pesados, liberando energia limpa. O deutério é um isótopo do hidrogênio abundante na água do mar, tornando-o uma fonte potencialmente inesgotável e segura de combustível.
Este desenvolvimento coloca a China entre os líderes globais na pesquisa de fusão nuclear, com o HL-3 contribuindo para o avanço de tecnologias que podem transformar a produção de energia no futuro.









