No dia 17 de julho de 2007, o Brasil foi abalado pelo trágico acidente envolvendo o voo 3054 da TAM, que resultou na morte de 199 pessoas. Passados 16 anos desde esse evento devastador, o país tem testemunhado avanços significativos na segurança aérea e investimentos para evitar a repetição de tais tragédias.
Após a fatal colisão da aeronave com um prédio de cargas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, diversas mudanças foram implementadas para fortalecer a segurança e prevenir acidentes semelhantes. As companhias aéreas aprimoraram seus procedimentos e adotaram tecnologias mais avançadas para facilitar o comando das aeronaves.
A antiga TAM, agora conhecida como Latam, estabeleceu treinamentos anuais para seus tripulantes, incluindo simulações de falhas em aeronaves. Essas medidas visam garantir uma operação mais segura e preparada para enfrentar situações adversas.
Outro ponto importante foi o investimento realizado pelo Ministério da Infraestrutura na modernização do aeroporto de Congonhas. O grooving, sistema de ranhuras na pista, foi concluído, tornando os pousos em dias de chuva mais seguros. Além disso, recursos públicos foram destinados para a criação de novas áreas de escape com blocos de concreto, proporcionando maior proteção em situações de emergência.
Apesar desses avanços, e passados 16 anos, nenhuma condenação foi feita em relação ao acidente da TAM em Congonhas. A Justiça Federal absolveu os envolvidos na época, não atribuindo a eles responsabilidades diretas pela tragédia. No entanto, o acidente impulsionou uma mudança significativa no setor da aviação brasileira. As melhorias implementadas e os investimentos realizados são uma clara demonstração do compromisso em garantir a segurança dos passageiros e prevenir futuras ocorrências.