As mensalidades escolares em Campo Grande apresentam uma variação significativa, de até 340%, de acordo com uma pesquisa recente realizada pelo Procon-MS. O levantamento, que incluiu 16 escolas da cidade entre os dias 6 e 8 de janeiro, revela os preços médios para as três etapas de ensino: Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio.
No Ensino Fundamental I, os preços para a modalidade integral vão de R$ 730,00 na Colégio Rui Barbosa Unidade CDA até R$ 3.011,59 na Escola Paulo Freire - Colégio Master. Já para os períodos de meio período, os valores variam entre R$ 488,97, na Escola Mace Elite, e R$ 2.153,00, no Colégio Alexandre Fleming. O período intermediário, oferecido exclusivamente pela Escola Paulo Freire, apresenta mensalidade de R$ 2.624,31.
O Ensino Fundamental II, que abrange o 6º ao 9º ano, também registra diferenças notáveis. Para o período integral, os valores oscilam entre R$ 1.388,00 no Colégio Novo Século e R$ 3.642,58 no Colégio Harmonia Bilíngue Unid. III. Para meio período, os preços vão de R$ 488,97 na Escola Mace Elite a R$ 2.400,00 no Colégio Bionatus.
No Ensino Médio, as mensalidades chegam a valores ainda mais elevados. O valor integral varia de R$ 1.262,50 na Escola do Sesi até R$ 3.605,88 no Colégio Harmonia Bilíngue Unid. III. Já para o meio período, os preços vão de R$ 1.157,00 na Funlec Prof. Lourival M. Fagundes a R$ 3.222,63 no Colégio Paulo Freire. Em algumas instituições, é possível encontrar preços menores para o período vespertino, como o Colégio Nova Geração, que cobra R$ 1.743,72.
A pesquisa também destaca que as mensalidades podem sofrer alterações, com algumas escolas oferecendo descontos para pagamentos antecipados ou para alunos já matriculados.
Além das variações de preços, o Procon-MS também esclareceu os tipos de períodos escolares oferecidos: integral, meio período (matutino e vespertino) e intermediário. O período integral oferece atividades extracurriculares e acompanhamento pedagógico, enquanto o meio período segue a grade tradicional de 4 horas diárias. O intermediário é mais comum até o 5º ano e inclui almoço e auxílio nas tarefas.
Ainda, a pesquisa se junta a uma atualização relevante para 2025: a proibição do uso de celulares nas escolas, em conformidade com a lei aprovada pelo Senado Federal. Essa legislação afetará tanto escolas públicas quanto privadas e visa preservar a saúde mental dos estudantes. O uso de celulares será permitido apenas em situações específicas, quando autorizado pelos professores e dentro do contexto da aula.