A queda de 17,73% nos preços das passagens aéreas deu a maior contribuição para a deflação do grupo Transportes em maio. Os gastos com o setor passaram de elevação de 0,56% em abril para um recuo de 0,57% em maio. O levantamento foi feito pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no início do mês de junho.
Essa é a quarta vez no ano que acontece a queda no preço. Em janeiro: - 0,51%, fevereiro: - 9,38%, março: - 5,32%, abril: + 12% e maio: - 17,73%. Segundo a área técnica do IBGE, um dos fatores que pode explicar a queda nos preços das passagens, é a O IBGE, maio pode ser a redução de feriados no mês, em comparação com abril, que contou com feriado de Tiradentes e Páscoa.
Outro motivo seria o menor preço do querosene das aviações, que pode corresponder a 40% dos custos das companhias aéreas. Pela primeira vez em março, a Petrobras anunciou a redução do preço do item. Em maio, mais uma vez o preço do combustível caiu. Neste mês, o preço ficou 11,5% mais barato nas refinarias da estatal, acumulando no ano queda de 25,6%. No dia 1º de junho, o anúncio da estatal sobre a redução para este mês seria de 12,6%, sendo o quarto mês seguido de queda. A redução acumulada em 2023 chega a 35%.
Já o ônibus urbano teve alta de 2,83%, devido ao reajuste de 33,33% em Belo Horizonte a partir de 23 de abril. O ônibus intermunicipal subiu 0,15%, após reajuste médio de 5,77% em Campo Grande a partir de 1º de abril.