Campo Grande voltou a registrar um óbito por catapora após três anos. Uma criança de 2 anos faleceu no último fim de semana no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian devido a complicações da doença.
O Hospital já implementou bloqueio sanitário, conforme orientações do Ministério da Saúde. As medidas incluem investigação de casos suspeitos, levantamento de contatos suscetíveis, bloqueio vacinal e monitoramento dos novos casos nos próximos 21 dias.
A Secretaria Municipal da Saúde (Sesau) informou que o último caso fatal de catapora na cidade ocorreu em 2021, ano em que foram registrados 110 casos. Em 2022, o número caiu para 71, mas voltou a subir em 2023, com 111 casos. Desde janeiro deste ano, Campo Grande já registrou 83 casos da doença.
A vacinação continua sendo a principal forma de prevenção. A cobertura vacinal em Campo Grande está em 83% em 2024, com 5.270 doses da vacina contra a varicela recebidas este ano. A vacina é recomendada para crianças entre 15 meses e 2 anos e está disponível para populações específicas em caso de surtos ou exposições de risco.
A catapora, causada pelo vírus Varicela-Zoster, é altamente contagiosa e se manifesta com lesões cutâneas variadas e coceira. A prevenção inclui vacinação, isolamento de pacientes infectados e desinfecção rigorosa de objetos contaminados.
Complicações graves da catapora podem incluir encefalite, pneumonia e infecções secundárias. O contato com pessoas imunocomprometidas deve ser evitado para prevenir formas mais severas da doença.