Phillipe Calazans, agressor da jornalista Nathalia Barros Corrêa, voltou a ser preso em Campo Grande após se entregar à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), no dia 17 de março. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), após o agressor ter sido inicialmente liberado com condições de monitoramento eletrônico e proibição de se aproximar da vítima. O caso, que ocorreu em 3 de março, gerou grande indignação, especialmente entre parlamentares da Assembleia Legislativa, que cobraram uma resposta mais eficaz das autoridades diante da violência sofrida por Nathalia, sobrinha do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB).
Nathalia, que estava com a filha no colo, foi agredida por Phillipe, um faixa preta de karatê e ex-vocalista da Banda Seven, o que resultou em lesões no rosto e a necessidade de cuidados médicos. Ela gravou um vídeo com o rosto sangrando para denunciar o agressor. A violência contra a jornalista, somada à reação da sociedade e das autoridades, revela a continuidade da violência doméstica no estado e a necessidade de uma abordagem mais rígida contra os agressores.
Este caso ocorre em um contexto de aumento de feminicídios e violência contra a mulher em Mato Grosso do Sul. Apenas em 2025, o estado já registrou vários casos de feminicídios, incluindo o de Vanessa Ricarte, assassinada pelo ex-companheiro.
